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Glioblastoma multiforme Aviso médico | |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | C71. |
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CID-9 | 191 |
OMIM | 137800 |
DiseasesDB | 29448 |
MeSH | D005909 |
O glioblastoma multiforme é o tipo de tumor cerebral primário mais comum e mais agressivo em seres humanos.
Constituído de células da glia, este tipo de cânceré responsável por 52% de todos os tumores cerebrais parenquimatosos e,
depois dos gliomas do tronco cerebral, é o que tem pior prognóstico dentre as malignidades intracranianas. É mais frequente em adultos entre os 35 e os 70 anos de idade. Não costuma ter um caráter familiar.
[editar] Ocorrência
O Glioblastoma surge no próprio cérebro, mais especificamente dos Astrócitos, que são células responsáveis por algumas funções desta área nobre do ser humano. Quando um tumor tem sua origem definida pelos astrócitos, diz-se que é um astrocitoma. Um Glioblastoma é um tipo de astrocitoma e seu grau de malignidade é o mais avançado (grau IV), ou seja, extremamente agressivo. É mais frequente em adultos entre os 35 e os 70 anos de idade, mas não é incomun ocorrer em outras idades. Até o presente não existe cura para este tipo de tumor, porém terapias alternativas em conjunto com o tratamento padrão (cirurgia+quimioterapia+radioterapia) podem aumentar estatisticamente a sobrevida do paciente para além de um ano.
O grande problema deste tipo de tumor é o seu rápido crescimento, e mesmo após a cirurgia, um novo aumento é esperado. Além disso há infiltração de céluals tumorais isoladas no tecido cerebral aparente normal há 07 cm de profundidade além da periferia da lesão. Mesmo que a operação remova 99,99% do tecidoneoplásico, o restante infiltrado no tecido ou mínimo resíduo local é capaz de se multiplicar e dependendo do caso, volta ao tamanho inicial em até 30 dias. Lembre que o valor correspondente 0,01% restantes, representa algo na casa dos milhões de células! Uma única célula tumoral é o suficiente para a multiplicação e recidiva da lesão.
Há diversas substâncias que de certa forma inibem ou "atrapalham" o crescimento tumoral, e partindo deste princípio é que se aplicam tais métodos alternativos. Normalmente são administradas logo após a cirurgia, iniciando em conjunto com o protocolo padrão de tratamento.
Importante destacar também é a demanda dos recursos requeridos pelo glioblastoma, que incluem em sua maioria novos vasos sanguíneos (que carregam nutrientes, oxigênio, etc.), e um dos fatores por trás do tratamento alternativo é justamente inibir a angiogênese (criação de novos vasos). Medicamentos inibidores da enzimaCOX-2, por exemplo, têm esta característica. Outras substâncias também são administradas, com características citotóxicas ao tumor.
Em 2009, o quimioterápico mais utilizado para este caso é o TEMODAL® (temozolomida), cuja ação básica é "intoxicar" o organismo, incluindo as células tumorais. Seu custo é elevado, porém há meios legais de adquiri-lo. Apesar de ser uma droga nova e com poucos efeitos colaterais, sua eficácia é limitada. De fato sua intenção é aumentar a sobrevida do paciente, que é o chamado "Progression Free Survival" (PFS). O PFS nada mais é que o "Tempo de Vida sem Progressão" do tumor, que é o grande problema neste caso. Entretanto hoje é indicado formalmente para os GBM recidivantes , ou seja, para todos após a cirurgia (que promove a citoredução, ou seja, redução do número de células tumorais) + radioterapia e/ou quimioterapia, mas não aprovado ainda oficialmente como terapia inicial. Também é contra-indicado para gestantes, mulheres amamentando e pacientes com mielossupressão.
Há raríssimos casos de metástase, e também há situações em que ele é inoperável. Dependerá basicamente em que região do cérebro se encontra, profundidade da lesão, risco de sequelas imediatas e demais fatores como idade do paciente, histórico clínico, etc.
Um caso isolado é de um pesquisador norte-americano, Ben Williams, que ao saber seu próprio diagnóstico sobre GBM, iniciou uma série de estudos e pesquisas e está vivo desde 1995. Há diversos artigos publicados, inclusive um livro publicado.
No Brasil há também poucos casos de pessoas com um tempo razoável de sobrevida, na faixa de 1-2 anos. Estatisticamente está dentro da faixa dos sobreviventes dessa moléstia, grande oponente da neurocirurgia.
Texto enviado por nossa querida amiga Elis (http://caminho.das.borboletas.zip.net/)
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