Desde que minha amada sobrinha Júlia teve sua vida tragicamente interrompida, vítima de um tumor cerebral denominado Glioma de Tronco Cerebral, a idéia de criar um blog em prol da pesquisa e cura do câncer infantil não me sai da cabeça.
Ela, que tinha apenas 7 anos, e era uma menina linda, inteligente e sensível, de repente perdeu quase todos os seus movimentos. Parou de falar, de engolir, e nem teve a chance de ser operada, devido à localização do tumor. Em apenas 5 meses, ela adoeceu e se foi...
A criação deste blog é com o intuíto de compartilhar novas notícias sobre tratamento do glioma de tronco, e de qualquer outro câncer infantil. E principalmente, de mobilizar a sociedade médica e a sociedade em geral, para que novas pesquisas sejam feitas em busca da cura.
Conversei com minha irmã, mãe da minha sobrinha, e estamos juntas nesta empreitada.
Temos consciência, que nós duas somos apenas uma gota num oceano.
Mas quem sabe, compartilhando notícias, experiências (de fracasso e de vitória, frente à doença) poderemos ajudar com a graça de Deus, outras crianças a terem a chance que a nossa amada Juju não teve.
Todos são bem vindos! Agradecemos a colaboração e participação.
E, finalizando, este blog é dedicado à Juju e à todas as crianças vitimadas pelo câncer infantil.
Que Jesus ilumine e abençoe a todos.
Adelisa e Ricardina.
"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota."
Para saber mais sobre a história da Julinha, acesse os links abaixo a partir dos arquivos de julho/2010.

Matérias sobre o Tema

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Descoberta mutação que gera câncer infantil

Descoberta mutação que gera câncer infantil
O ator John Travolta interpretou no filme O menino da bolha de plásticoum rapaz que tinha uma deficiência rara: qualquer vírus ou bactéria inofensivo para outras pessoas poderia matá-lo. O protagonista sofria da imunodeficiência combinada severa, também conhecida por síndrome da bolha em razão de, nos anos 1970, obrigar seus portadores a viver dentro de bolhas esterilizadas para contornar a inexistência de células de defesa em seu organismo. Ao pensar nesse problema do sistema imunológico, um grupo internacional de pesquisa, com a participação de brasileiros, se fez as seguintes perguntas: “Existe outra mutação que, em vez de eliminar as células de defesa, faça o oposto e leve à produção contínua delas, causando leucemia?” Sim, o grupo encontrou uma mutação específica, descrita na Nature Genetics deste domingo (4), que leva à leucemia linfoide aguda T (LLA-T), comum em crianças e em adolescentes.
Essa mutação altera o gene codificador de uma proteína fundamental para o desenvolvimento e o amadurecimento de um tipo importante de células de defesa, os linfócitos ou células T. A alteração afeta o gene do receptor de interleucina-7 (IL7R), proteína localizada na superfície das células T, um tipo de linfócitos responsável pelo reconhecimento e neutralização de vírus e bactérias. Com o receptor de IL7R alterado, as células T passam a se multiplicar incessantemente.
A mutação citada no estudo resulta na inserção do aminoácido cisteína no gene do IL7R. “A cisteína corrompe o funcionamento normal do receptor, facilitando a ligação de duas moléculas mutantes de IL7R”, explica um dos autores, José Andrés Yunes, do Centro Infantil Boldrini e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ambos em Campinas. Essa mutação está associada ao risco de originar o câncer. “Ainda assim, a doença é resultado do acúmulo de mutações em mais de um gene. Precisamos descobrir quais outras colaboram com o IL7R defeituoso”, conta Yunes.
O estudo de cinco anos foi realizado por norte-americanos, europeus e pelos brasileiros José Andrés Yunes, André Bortolini Silveira, Priscila Pini Zenatti, ambos do Centro Infantil Boldrini, em Campinas, e Silvia Brandalise, diretora da instituição, Jorg Kobarg, do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio). Os pesquisadores encontraram a mutação em 10% dos 201 pacientes com leucemia linfoide aguda T que participaram do estudo. Para checar a hipótese da mutação, ratos de laboratório receberam o gene defeituoso: os animais ficaram doentes, desenvolveram tumores e tiveram as células leucêmicas infiltradas em diversos órgãos.
Novo tratamento e prevenção
Apesar da gravidade da doença, segundo Yunes, em torno de 75% dos pacientes com leucemia linfoide aguda conseguem se recuperar. A nova descoberta pode levar ao uso de medicações específicas que ajudem a melhorar o quadro e curar mais pessoas acometidas por esse câncer. Drogas em fase de testes clínicos para o tratamento de outras doenças como a artrite reumatóide conseguiram barrar a proliferação e eliminar as células mutantes na leucemia. “É possível também desenvolver anticorpos para reconhecer o receptor mutante sem afetar as células normais do organismo”, conta Yunes.
De acordo com o pesquisador, é improvável que a mutação causadora da leucemia linfoide aguda T seja hereditária, pois, nesse caso, mais pessoas da família apresentariam a leucemia disparada por essa mutação, o que é raro. “Vamos estudar se existe alguma interferência ambiental para que essa mutação ocorra. Suspeitamos que o dano possa ser causado durante a gravidez”.
Pesquisas epidemiológicas apontam que o uso inadvertido de hormônios ou até mesmo do antitérmico dipirona no período da gestação parece estar associado ao aumento do risco de o recém-nascido desenvolver leucemia. ““Porém, é preciso realizar estudos com maior número de lactentes doentes para obter resultados conclusivos.”
A leucemia responde por aproximadamente 30% dos casos de câncer em menores de 15 anos no Brasil. A doença tem vários tipos, dos quais a leucemia linfoide aguda é o mais comum, com a ocorrência de dois mil novos casos por ano, segundo o Ministério da Saúde. Seu subtipo leucemia linfoide aguda T corresponde a 15% desses casos, de acordo com José Andrés Yunes.
http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=71704&bd=2&pg=1&lg=
http://genoma.ib.usp.br

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Tumores cerebrais (1ª Parte) - Viver e Conviver


Tumores cerebrais (2ª Parte) - Viver e Conviver


A verdade sobre a notícia: Vacina anti-câncer RINS E PELE e Nota do Hospital Sírio Libanês


Vem circulando na internet a seguinte mensagem:
”Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas médicos brasileiros, uma vacina para estes dois tipos de câncer, que se mostrou eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada. A vacina é fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o médico oncologista do paciente. Nome do médico que desenvolveu a vacina: José Alexandre Barbuto. Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma. Telefone do Laboratório: 0800-7737327 - (falar com Dra. Ana Carolina ou Dra. Karyn, para maiores detalhes) http://www.vacinacontraocancer.com.br/"
Entretanto, o Hospital Sírio Libanês postou, em seu site, a NOTA abaixo:
“Nota de esclarecimento sobre vacina contra o câncer
Em razão da notícia que está circulando na Internet, a respeito de uma vacina para tratamento de pacientes com câncer, o Hospital Sírio-Libanês apresenta os seguintes esclarecimentos: Nunca houve qualquer relacionamento comercial entre o HSL, ou qualquer médico do Centro de Oncologia, e a empresa que está comercializando esta vacina. O HSL, seguindo sua vocação para o desenvolvimento de novas terapias, participou da pesquisa da vacina, contando inclusive com patrocínio oficial da FAPESP (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo). Os estudos foram acompanhados pelo Comitê de Ética e conduzidos de acordo com o código de boas práticas médicas. Os resultados da pesquisa mostram um grau de atividade limitado, beneficiando temporariamente apenas um pequeno número de pacientes. Até o presente momento não há qualquer evidência de cura que possa ser atribuída a estas vacinas. Baseados nos resultados, o grupo de oncologia do HSL considera que estudos adicionais são de interesse, mas que não há, ainda, dados suficientes para se prescrever esta modalidade de tratamento de forma geral. Portanto, ele não está sendo prescrito ou aplicado no Centro de Oncologia do HSL. Para evitar descontinuidade, pacientes em tratamento com a vacina deverão discutir suas opções com seu oncologista.
Atenciosamente,
Dr. Dário Birolini
Diretor Clínico"

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Glioblastoma multiforme


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Glioblastoma multiforme
Star of life caution.svg Aviso médico
Classificação e recursos externos
Glioblastoma - MR coronal with contrast.jpg
CID-10 C71.
CID-9 191
OMIM 137800
DiseasesDB 29448
MeSH D005909
glioblastoma multiforme é o tipo de tumor cerebral primário mais comum e mais agressivo em seres humanos.
Constituído de células da glia, este tipo de cânceré responsável por 52% de todos os tumores cerebrais parenquimatosos e,
depois dos gliomas do tronco cerebral, é o que tem pior prognóstico dentre as malignidades intracranianas. É mais frequente em adultos entre os 35 e os 70 anos de idade. Não costuma ter um caráter familiar.

[editar]
Ocorrência

O Glioblastoma surge no próprio cérebro, mais especificamente dos Astrócitos, que são células responsáveis por algumas funções desta área nobre do ser humano. Quando um tumor tem sua origem definida pelos astrócitos, diz-se que é um astrocitoma. Um Glioblastoma é um tipo de astrocitoma e seu grau de malignidade é o mais avançado (grau IV), ou seja, extremamente agressivo. É mais frequente em adultos entre os 35 e os 70 anos de idade, mas não é incomun ocorrer em outras idades. Até o presente não existe cura para este tipo de tumor, porém terapias alternativas em conjunto com o tratamento padrão (cirurgia+quimioterapia+radioterapia) podem aumentar estatisticamente a sobrevida do paciente para além de um ano.
O grande problema deste tipo de tumor é o seu rápido crescimento, e mesmo após a cirurgia, um novo aumento é esperado. Além disso há infiltração de céluals tumorais isoladas no tecido cerebral aparente normal há 07 cm de profundidade além da periferia da lesão. Mesmo que a operação remova 99,99% do tecidoneoplásico, o restante infiltrado no tecido ou mínimo resíduo local é capaz de se multiplicar e dependendo do caso, volta ao tamanho inicial em até 30 dias. Lembre que o valor correspondente 0,01% restantes, representa algo na casa dos milhões de células! Uma única célula tumoral é o suficiente para a multiplicação e recidiva da lesão.
Há diversas substâncias que de certa forma inibem ou "atrapalham" o crescimento tumoral, e partindo deste princípio é que se aplicam tais métodos alternativos. Normalmente são administradas logo após a cirurgia, iniciando em conjunto com o protocolo padrão de tratamento.
Importante destacar também é a demanda dos recursos requeridos pelo glioblastoma, que incluem em sua maioria novos vasos sanguíneos (que carregam nutrientes, oxigênio, etc.), e um dos fatores por trás do tratamento alternativo é justamente inibir a angiogênese (criação de novos vasos). Medicamentos inibidores da enzimaCOX-2, por exemplo, têm esta característica. Outras substâncias também são administradas, com características citotóxicas ao tumor.
Em 2009, o quimioterápico mais utilizado para este caso é o TEMODAL® (temozolomida), cuja ação básica é "intoxicar" o organismo, incluindo as células tumorais. Seu custo é elevado, porém há meios legais de adquiri-lo. Apesar de ser uma droga nova e com poucos efeitos colaterais, sua eficácia é limitada. De fato sua intenção é aumentar a sobrevida do paciente, que é o chamado "Progression Free Survival" (PFS). O PFS nada mais é que o "Tempo de Vida sem Progressão" do tumor, que é o grande problema neste caso. Entretanto hoje é indicado formalmente para os GBM recidivantes , ou seja, para todos após a cirurgia (que promove a citoredução, ou seja, redução do número de células tumorais) + radioterapia e/ou quimioterapia, mas não aprovado ainda oficialmente como terapia inicial. Também é contra-indicado para gestantes, mulheres amamentando e pacientes com mielossupressão.
As células aberrantes têm características especiais, inclusive possuem comportamento muito parecido com o das células fetais, cujo crescimento é extremamente rápido. Genes responsáveis pela apoptose(morte celular programada) comumente encontram-se inativos, o que "beneficia" o tumor.
Há raríssimos casos de metástase, e também há situações em que ele é inoperável. Dependerá basicamente em que região do cérebro se encontra, profundidade da lesão, risco de sequelas imediatas e demais fatores como idade do paciente, histórico clínico, etc.
Um caso isolado é de um pesquisador norte-americano, Ben Williams, que ao saber seu próprio diagnóstico sobre GBM, iniciou uma série de estudos e pesquisas e está vivo desde 1995. Há diversos artigos publicados, inclusive um livro publicado.
No Brasil há também poucos casos de pessoas com um tempo razoável de sobrevida, na faixa de 1-2 anos. Estatisticamente está dentro da faixa dos sobreviventes dessa moléstia, grande oponente da neurocirurgia.
Texto enviado por nossa querida amiga Elis (http://caminho.das.borboletas.zip.net/)

sábado, 20 de agosto de 2011

Particularidades do Câncer Infantil

O progresso no desenvolvimento do tratamento do câncer na infância foi espetacular nas últimas quatro décadas. Estima-se que em torno de 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.Com base em referências dos registros de base populacional, são estimados mais de 9000 casos novos de câncer infanto-juvenil, no Brasil, por ano. Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Como a primeira causa são aquelas relacionadas aos acidentes e à violência, podemos dizer que o câncer é a primeira causa de mortes por doença, após 1 ano de idade, até o final da adolescência. Dessa forma, revestem-se de importância fundamental para o controle dessa situação e o alcance de melhores resultados, as ações específicas do setor saúde, como organização da rede de atenção e desenvolvimento das estratégias de diagnóstico e tratamento oportunos.
Câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. As neoplasias mais freqüentes na infância são as leucemias (glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, freqüentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores de partes moles).Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sangüíneo e os tecidos de sustentação, enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão). Doenças malignas da infância, por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, o que determina, em geral, uma melhor resposta aos métodos terapêuticos atuais. No adulto, em muitas situações, o surgimento do câncer está associado claramente aos fatores ambientais como, por exemplo, fumo e câncer de pulmão. Nos tumores da infância e adolescência, até o momento, não existem evidências científicas que nos permitam observar claramente essa associação. Logo, prevenção é um desafio para o futuro. A ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce e orientação terapêutica de qualidade. Em nosso meio, muitos pacientes ainda são encaminhados ao centro de tratamento com doenças em estágio avançado, o que se deve a vários fatores: desinformação dos pais, medo do diagnóstico de câncer (podendo levar à negação dos sintomas), desinformação dos médicos. Também contribuem para esses atrasos no diagnóstico, os problemas de organização da rede de serviços e o acesso desigual às tecnologias diagnósticas. Mas algumas vezes também está relacionado com as características de determinado tipo de tumor, porque a apresentação clínica dos mesmos pode não diferir muito de diferentes doenças, muitas delas bastante comuns na infância. Os sinais e sintomas não são necessariamente específicos e, não raras vezes, a criança ou o jovem podem ter o seu estado geral de saúde ainda em razoáveis condições, no início da doença. Por esse motivo, é de importância crucial o conhecimento médico sobre a possibilidade da doença. É muito importante estar atento a algumas formas de apresentação dos tumores da infância.
• Nas leucemias, pela invasão da medula óssea por células anormais, a criança se torna suscetível a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores ósseas.
• No retinoblastoma, um sinal importante de manifestação é o chamado "reflexo do olho do gato", que é o embranquecimento da pupila quando exposta à luz. Pode se apresentar, também, através de fotofobia ou estrabismo. Geralmente acomete crianças antes dos três anos de idade. Hoje a pesquisa desse reflexo poderá ser feita desde a fase de recém-nascido.
• Algumas vezes, os pais notam um aumento do volume ou uma massa no abdomen, podendo tratar-se nesse caso, também, de um tumor de Wilms ou neuroblastoma.
• Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, podendo ser visíveis ou não e causar dor nos membros, sintoma, por exemplo, freqüente no osteossarcoma (tumor no osso em crescimento), mais comum em adolescentes.
• Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos.
É importante que os pais estejam alertas para o fato de que a criança não inventa sintomas e que ao sinal de alguma anormalidade, levem seus filhos ao pediatra para avaliação. É igualmente relevante saber que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância. Mas isto não deve ser motivo para que a visita ao médico seja descartada.O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto, em que há necessidade da participação de um laboratório confiável e do estudo de imagens. Pela sua complexidade, o tratamento deve ser efetuado em centro especializado, e compreende três modalidades principais (quimioterapia, cirurgia e radioterapia), sendo aplicado de forma racional e individualizada para cada tumor específico e de acordo com a extensão da doença. O trabalho coordenado de vários especialistas também é fator determinante para o êxito do tratamento (oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas), assim como o de outros membros da equipe médica (enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos).Tão importante quanto o tratamento do câncer em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, inseridos no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Neste sentido, não deve faltar ao paciente e à sua família, desde o início do tratamento, o suporte psicossocial necessário, o que envolve o comprometimento de uma equipe multiprofissional e a relação com diferentes setores da sociedade, envolvidos no apoio às famílias e à saúde de crianças e jovens .
Consulte a publicação Estimativa 2008 Incidência de Câncer no Brasil.
Conheça o Centro de Oncologia PediátricaVeja Chegando ao INCA com seu filho (PDF)Leia também sobre a Epidemiologia dos Tumores da Criança e do Adolescente

Fonte: http://www.inca.gov.br/

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Brilho nos olhos permite diagnóstico de câncer em bebê



Sinais nos olhos

Brilho nos olhos permite diagnóstico de câncer em bebê
Ativistas querem que pais sejam alertados sobre uma forma rara de câncer que pode ser detectada através de sinais no olho da criança.
Detectar o reflexo branco ou brilho branco no olho pode fazer uma diferença vital. [Imagem: Wikimedia]
O retinoblastoma, um tumor maligno da retina que afeta crianças com menos cinco anos de idade, pode levar à remoção do olho se houver demora notratamento.
Detectar a presença do tumor o mais rápido possível pode acabar sendo decisivo - o que pode ser feito com ajuda de uma mera fotografia.
Brilho branco
O sinal mais claro do retinoblastoma é um tipo de brilho branco na pupila do olho, causado pelo reflexo da luz do tumor na parte posterior do olho do bebê. Ele pode ser detectado em fotos do rosto da criança, especialmente quando a cor branca de um olho contrasta com a cor do outro olho.
Ali Fryer, mãe do pequeno Darcey, deve à observação de uma amiga o diagnóstico de sua filha de seis meses, que se deu em fevereiro.
"Uma ex-aluna de piano minha viu um pequeno brilho no olho direito de Darcey (em uma foto) e sugeriu que eu a levasse ao médico. Eu a levei na manhã seguinte e nosso médico nos conduziu diretamente para a emergência. Naquela tarde mesmo (o diagnóstico) foi confirmado", conta a mãe.
Ali nunca havia ouvido falar dessa condição. Ela e seu marido não tinham ideia do futuro que seria reservado à sua filha. Foi uma época confusa e penosa.
"Se o tumor tivesse sido um pouco maior, o olho dela teria de ser removido. No momento há um chance de que em seis meses a quimioterapia possa salvar seu olho", conta a mãe.
Retinoblastoma
Darcey foi submetida a quimioterapia e a exames regulares sob anestesia, para avaliar o seu progresso.
A criança conta com uma chance de 50% de manter o seu olho direito. Há o perigo de que o tumor se propague para o olho esquerdo - mas é raro que isso aconteça.
No momento, a quimioterapia vem reduzindo o retinoblastoma e Darcey está lidando bem com os efeitos colaterais.
A mãe conta que foram prescritos remédios que visam amenizar os efeitos colaterais do tratamento, como uma solução de lactose para combater a constipação, e "um creme maravilhoso para prevenir o ressecamento da pele e a perda de cabelo". "Bem, ela só tem alguns fios, de qualquer maneira", afirma Ali.
A família vem recebendo a visita de enfermeiras duas vezes por semana. Elas monitoram a quimioterapia e realizam testes sanguíneos.
Na Grã-Bretanha, a retinoblastoma afeta um em cada 20 mil bebês por ano e representa 3% dos tipos de câncer no país.
A boa notícia é que 98% das crianças submetidas a tratamento sobrevivem. Mas cerca de 80% das crianças afetadas acabam tendo o olho removido porque a maior parte dos casos não é diagnosticada cedo o suficiente.
Brilho branco no olho
Ashwin Reddy, cirurgião ocular infantil e perito em retinoblastoma do Royal London Hospital diz que o tumor é capaz de matar.
"Detectar o reflexo branco ou brilho branco no olho pode fazer uma diferença vital porque, assim, o tumor não vai estar tão evoluído e nós não seremos obrigados a remover o olho," afirma.
A quimioterapia é o tratamento padrão para o retinoblastoma, mas também podem ser usados terapia a laser e radioterapia.
Um tipo relativamente novo de quimioterapia no qual medicamentos são submetidos diretamente ao olho por meio de uma artéria na perna evita as tradicionais complicações decorrentes da quimioterapia tradicional, que é aplicada através de uma linha intravenosa central.
Mas ainda não há garantias de que novos tratamentos sejam bem-sucedidos.
Olho artificial
Crianças que acabam tendo de ter seu olho removido podem tê-lo substituído por um olho artificial aplicado seis semanas após a operação.
Ali Fryer adverte para a necessidade de detectar os sinais da retinoblastoma ainda no estágio inicial.
"Se você constatar algo incomum no olho de seu bebê ou de sua criança, por favor leve-a ao médico. Pode muito bem não ser nada e você poderá permanecer tranquilo. Ou pode ser algo que exige tratamento. E se for retinoblastoma, você poderá salvar os olhos de sua criança, se não a própria vida dela."
Fonte:http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=brilho-olhos-permite-diagnostico-cancer-bebe

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Hospital de Câncer de Barretos

09/08/2011 - 10:18

WMcCann cria filme institucional para o Hospital de Câncer de Barretos


Comunicação foi renovada para apresentar a alta qualidade e tecnologia do hospital que é referência no mundo.
O Hospital de Câncer de Barretos renovou a sua comunicação para apresentar a estrutura moderna e acolhedora de seu complexo localizado no interior de São Paulo. Para divulgar este trabalho, a WMcCann desenvolveu filme e livro informativo, que emocionam com as cenas marcantes do dia a dia dos pacientes e funcionários da Instituição.
O hospital, excelência na área oncológica, é referência mundial por sua tecnologia de ponta e pela altíssima qualidade de seus profissionais, que atendem gratuitamente os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). O objetivo do filme é transferir a sensação daqueles que visitam o hospital pela primeira vez: uma emoção e envolvimento que podem mudar a vida das pessoas.
Além do complexo hospitalar, os visitantes também podem conhecer o IRCAD - BRAZIL (Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica). O novo centro, que não possui fins lucrativos, oferecerá treinamentos em cirurgias minimamente invasivas com técnicas avançadas para profissionais da América Latina.
Com mais de 40 anos de história, o hospital hoje conta com 16 pavilhões de tratamento, um Instituto de Prevenção, Ensino e Pesquisa, Hospital de Câncer Infantil e o IRCAD. .[Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Avkc-2qst14 ].

sábado, 6 de agosto de 2011

MC DIA FELIZ

MC DIA FELIZ


DIA 27 DE AGOSTO É DIA DE CONTRIBUIR NA LUTA 
CONTRA O CÂNCER INFANTO-JUVENIL.
TODA A ARRECADAÇÃO COM A VENDA DO 
SANDUÍCHE BIG MAC, DAS LOJAS DO MC DONALD´S
EM CAMPINAS E ALGUMAS CIDADES DA REGIÃO, 
SERÁ PARA O CENTRO INFANTIL BOLDRINI.
O CENTRO INFANTIL BOLDRINI ESTÁ VENDENDO 
TICKETS ANTECIPADOS NO VALOR DE R$ 9,75 .

Maiores informações www.boldrini.org.br